1.4.13

Visitei a Casa Daros

Estive na Casa Daros. Sábado chuvoso, feriadão, achei que era o dia certo em se tratando de um centro cultural aguardado com grande expectativa - e que acabou de abrir as portas no último dia 23. Além de gostar de arte e apreciar lugares como esse, confesso que minha curiosidade nasceu também de outra razão. Trabalhei no edifício há mais de dez anos atrás como professora estagiária de História, quando ali funcionava o Colégio Anglo-Americano. Por isso, e só por isso, eu sabia que era um senhor lugar... Tendo circulado no magnífico casarão por dentro, imaginava como estaria agora, depois de anos de um trabalho de restauração impecável e sério.

Pra quem ainda não sabe, a Daros Latinoamerica se concentra em arte latino-americana contemporânea. É isso que você encontrará ali, peças do acervo que compõe a coleção europeia sediada na Suíca. A exposição de estreia é uma coletiva de artistas colombianos. Ficou interessado? Se for visitar a Casa não deixe de assistir no confortável auditório o vídeo que mostra como foram realizadas as obras de restauração.

O lugar é clean, há bastante organização na recepção dos visitantes e nota-se o cuidado e a presença da mão estrangeira no projeto. Que cresça e tenha muitos anos de vida, frutificando outros pequenos projetos que venham somar benefícios à cena cultural do Rio. O espaço "convida", a localização não poderia ser melhor e as propostas da instituição enchem os olhos.

Minha única crítica negativa vai para o café-restaurante do local, o Mira! O bolo da tarde foi uma total decepção: caro, seco e pouco. Qualquer Plus Vita ordinário tem mais sabor - e o pacote inteiro custaria exatamente a mesma coisa que a fatia miserável servida quase 15 minutos depois do café (R$ 6,00). Aliás, este veio quase frio e parece que se economiza também na quantidade da bebida. Resumo da ópera: duas fatias de bolo sem graça, dois cafés frios e uma água sem gás com o serviço incluído (um péssimo serviço de mesa porque os atendentes parecem todos inexperientes): R$ 27,50. Surreal...

No hay comentarios:

Publicar un comentario