Se o leitor já sabe que Gloria Kalil escreve sobre o universo da moda pode imaginar que Viajante Chic está centrado nas dicas sobre “o que levar na mala”. De forma nenhuma. Há vários temas similares abordados em outros manuais de viagem clássicos. A parte inusitada e deliciosa do livro ficou por conta de casos de leitores que Gloria usou para ilustrar os assuntos. Foi uma ideia inteligente e deixou o guia mais atrativo de ler.
Sendo uma viajante frequente ela também compartilhou suas experiências e seu conhecimento com generosidade. Inclusive aconselhando sobre as atitudes mais adequadas em certas situações estressantes, como por exemplo, a hora de passar pela imigração. Tenho outros livros da autora, adoro seu trabalho e gostei do Viajante Chic; mas achei as listinhas de roupas sugeridas extensas - considerando o tempo da viagem que aparece em cada uma delas. Se seguidas à risca as maiores encherão duas malas médias. Curioso é que, logo nas primeiras páginas, Gloria chama atenção para a importância de se viajar leve.
Salvo em viagens de ônibus ou de carro quando há espaço de sobra no bagageiro, mesmo para quem fica pouco mais do que 20 dias fora, ter apenas uma mala para despachar é o ideal. Por quê? Inevitavelmente voltamos com mais peso e talvez o segundo volume permitido acomode o que vem a mais na volta. A tal sacola de naylon que vai dobradinha no fundo da mala fará o papel da segunda mala para ser despachada. Além disso, é quase impossível não ter mala/mochila de bordo levando notebooks, tablets, câmeras, celulares... e a muda de roupa que deve ir com a gente para uma emergência. Então já temos aí duas malas (de bordo + 1 para despachar). Quanto à questão do peso há um terceiro fator importante a ser lembrado. Quem faz viagem internacional de avião e depois, fora do país, realiza outros voos que não são de conexão deve controlar os quilos (porque estes voos posteriores serão nacionais e o limite de peso será menor!). Já vi gente desembolsando uma boa grana para pagar excesso de bagagem porque não prestou atenção nisso. Dependendo da companhia terá mesmo que pagar pela bagagem integral que leva. É fundamental ver as regras de cada empresa.
Voltando ao tema roupas, considero esta a regra de ouro da mala bem feita: todas as peças devem "funcionar" entre si - dica preciosa do excelente Confidencial da Constanza Pascolato (capítulo 10, "Viajar Para Aprender"). E o que mais quase todo viajante regular sabe? 1. Para mulheres bons acessórios "mudam a cara" do traje e é mais fácil carregá-los do que vestuário de base. 2. Roupas de cores neutras são feitas justamente para serem repetidas e não há nenhum drama nisso quando se está viajando. Tolera-se uma extravagância no caso de haver algum compromisso que exija roupa de ocasião. 3. Como o clima no mundo inteiro prega peças nos prevenimos levando uma jaqueta leve e uma blusa de manga comprida no caso das férias de alto verão (se refrescar demais não passaremos frio), ou duas blusas de meia manga para um clima supostamente mais frio (se a temperatura subir mais do que o previsto não ficaremos tão sufocados dentro dos casacos).
É compreensível que certas pessoas tenham necessidade de estar muito bem vestidas em função do seu trabalho e da imagem pública que projetam. Se não for o seu caso, oriente-se pelo bom senso e simplifique sua vida. Medo de deixar alguma coisa essencial em casa? Um/a amigo/a expert em malas pode ser de grande ajuda. O Guia do Turista Brasileiro também tem informações úteis (não apenas com relação à bagagem).
Por último quero chamar atenção para um tip do Viajante Chic do qual discordo: os eletrônicos devem ser levados na bagagem de mão e os cabos na mala. Bom, a não ser que você carregue muuuuitos gadgets, eu recomendaria levar tudo na bagagem de mão. Explico. Há três anos uma colega de um curso realizado fora do Brasil teve sua bagagem extraviada. Nessa mala perdida estavam todos os cabos: da filmadora, da máquina fotográfica e do notebook. Felizmente a mala apareceu alguns dias depois. Mas... E se não tivesse aparecido? Portanto, depois de presenciar esse drama, os cabos agora vão na minha bagagem de mão.
Sendo uma viajante frequente ela também compartilhou suas experiências e seu conhecimento com generosidade. Inclusive aconselhando sobre as atitudes mais adequadas em certas situações estressantes, como por exemplo, a hora de passar pela imigração. Tenho outros livros da autora, adoro seu trabalho e gostei do Viajante Chic; mas achei as listinhas de roupas sugeridas extensas - considerando o tempo da viagem que aparece em cada uma delas. Se seguidas à risca as maiores encherão duas malas médias. Curioso é que, logo nas primeiras páginas, Gloria chama atenção para a importância de se viajar leve.
Salvo em viagens de ônibus ou de carro quando há espaço de sobra no bagageiro, mesmo para quem fica pouco mais do que 20 dias fora, ter apenas uma mala para despachar é o ideal. Por quê? Inevitavelmente voltamos com mais peso e talvez o segundo volume permitido acomode o que vem a mais na volta. A tal sacola de naylon que vai dobradinha no fundo da mala fará o papel da segunda mala para ser despachada. Além disso, é quase impossível não ter mala/mochila de bordo levando notebooks, tablets, câmeras, celulares... e a muda de roupa que deve ir com a gente para uma emergência. Então já temos aí duas malas (de bordo + 1 para despachar). Quanto à questão do peso há um terceiro fator importante a ser lembrado. Quem faz viagem internacional de avião e depois, fora do país, realiza outros voos que não são de conexão deve controlar os quilos (porque estes voos posteriores serão nacionais e o limite de peso será menor!). Já vi gente desembolsando uma boa grana para pagar excesso de bagagem porque não prestou atenção nisso. Dependendo da companhia terá mesmo que pagar pela bagagem integral que leva. É fundamental ver as regras de cada empresa.
Voltando ao tema roupas, considero esta a regra de ouro da mala bem feita: todas as peças devem "funcionar" entre si - dica preciosa do excelente Confidencial da Constanza Pascolato (capítulo 10, "Viajar Para Aprender"). E o que mais quase todo viajante regular sabe? 1. Para mulheres bons acessórios "mudam a cara" do traje e é mais fácil carregá-los do que vestuário de base. 2. Roupas de cores neutras são feitas justamente para serem repetidas e não há nenhum drama nisso quando se está viajando. Tolera-se uma extravagância no caso de haver algum compromisso que exija roupa de ocasião. 3. Como o clima no mundo inteiro prega peças nos prevenimos levando uma jaqueta leve e uma blusa de manga comprida no caso das férias de alto verão (se refrescar demais não passaremos frio), ou duas blusas de meia manga para um clima supostamente mais frio (se a temperatura subir mais do que o previsto não ficaremos tão sufocados dentro dos casacos).
É compreensível que certas pessoas tenham necessidade de estar muito bem vestidas em função do seu trabalho e da imagem pública que projetam. Se não for o seu caso, oriente-se pelo bom senso e simplifique sua vida. Medo de deixar alguma coisa essencial em casa? Um/a amigo/a expert em malas pode ser de grande ajuda. O Guia do Turista Brasileiro também tem informações úteis (não apenas com relação à bagagem).
Por último quero chamar atenção para um tip do Viajante Chic do qual discordo: os eletrônicos devem ser levados na bagagem de mão e os cabos na mala. Bom, a não ser que você carregue muuuuitos gadgets, eu recomendaria levar tudo na bagagem de mão. Explico. Há três anos uma colega de um curso realizado fora do Brasil teve sua bagagem extraviada. Nessa mala perdida estavam todos os cabos: da filmadora, da máquina fotográfica e do notebook. Felizmente a mala apareceu alguns dias depois. Mas... E se não tivesse aparecido? Portanto, depois de presenciar esse drama, os cabos agora vão na minha bagagem de mão.
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