O post sobre o que vestir no Theatro Municipal deu ibope nos últimos meses. A preocupação com a roupa é importante, mas lembre-se de que as regras da boa-educação devem acompanhá-la. Etiqueta esta que, aliás, vale para quaisquer salas de espetáculos. Vamos listar algumas regrinhas para quem não conhece o ambiente:
1. Não é chic assistir a um concerto quando não se gosta de música clássica
Você morre de curiosidade de entrar no Municipal mas nunca ouviu música clássica na sua vida. Disseram que ir ao Theatro é chic e você quer experimentar uma noite de "glamour". Ok, é absolutamente válido fazer o programa. Mas... O concerto começou e você está ficando profundamente entediado? Se não é capaz de aguentar quieto até o final vá embora. Não comece a conversar com suas companhias ou futucar o celular para amenizar seu tédio. Admita que essa não é sua praia e permita aos outros -que realmente gostam da música- desfrutarem do programa. Lembre-se que o TM tem visitas guiadas. Talvez esta seja a forma certa para conhecer o local.
2. O celular e outros gadgets não fazem parte do espetáculo
Muita gente acredita que basta colocar o celular no modo silencioso e o problema está resolvido. Bom, não está resolvido quando você passa o tempo todo manuseando o dito cujo e incomodando aqueles que estão próximos por causa da luz que o aparelho emite. Deixe para checar mensagens e chamadas durante o intervalo ou ao final do espetáculo. O bom senso não se aplica apenas aos celulares, mas a todos os aparelhos eletrônicos. Outro dia uma senhora sentada na última fileira do balcão nobre manipulava um tablet sem parar. Nada nobre...
3. Crianças e 'aborrecentes' no lugar errado
É preciso introduzir atividades culturais na agenda dos pequenos o mais cedo possível. Apoio total! Mas definitivamente o Municipal não é lugar para bebês de colo nem crianças que não entendem o propósito do programa. A cena se repete todos os anos em vários concertos... Entra o casal com um ou dois (às vezes três!) infantes. O bebê choraminga, o pequenino fala, a mãe faz mais barulho ainda tentando silenciar os filhos e em meia hora o público ao redor está irritadíssimo. Pense bem antes de cometer esta insanidade: você não aproveita o programa, nem as crianças e ainda por cima você corta o barato de dezenas de pessoas que estão ali para apreciar música em silêncio. Se estiver decidida/o a cometer essa gafe pelo menos faça o favor de comprar ingressos em assentos bem próximos às saídas. Se for preciso levantar de supetão e deixar o recinto será menos incômodo para todos. Esta regra vale também para os adolescentes (que quando querem podem ser ainda mais desagradáveis do que as crianças pequenas). A bilheteria tem um mapa de assentos, basta pedir ajuda na hora de escolher as cadeiras estratégicas.
4. Balinhas, saquinhos e similares: barulho que não é doce
Há momentos durante um concerto em que o som da respiração do vizinho incomoda. Que dirá você se digladiando com o saquinho de guloseimas que não abre de jeito nenhum. Não dá para permanecer com a boca vazia? Deixe as balinhas acomodadas de uma forma que você possa pegá-las sem fazer ruído com as embalagens. Ah, guloseimas crocantes nem pensar!
5. Aplausos fora de hora
As obras clássicas são divididas em movimentos. Entre os movimentos há intervalos rápidos nos quais a música pára. Nesses intervalos a gente não aplaude porque a peça não acabou de ser executada. As palmas estão autorizadas no fim do último movimento. Como saber quantos movimentos têm as peças? Pegue o programinha gratuito que é deixado na entrada do Theatro. Simples assim.
6. Tossir e pigarrear: verbos para apagar do dicionário da platéia
Há os que imaginam que os intervalos entre os movimentos são os momentos adequados para tossir ou pigarrear justamente porque a música pára. Arnaldo Jabor certa vez escreveu que no Theatro Municipal tuberculoso paga meia entrada, ironizando essa mania que o povo tem de aproveitar esses minutinhos para tossir. Às vezes o “cof cof” sai involuntário. Perdoável se for esporádico. Tossir de maneira forçada nos intervalos dos movimentos incomoda. Se você está gripado, com muita tosse ou pigarro, o melhor a fazer é ficar em casa.
7. Finalmente, a roupa certa...
No Theatro Municipal do Rio existe uma certa informalidade carioca. Mesmo assim, lembre-se de que você está indo a um lugar elegante. Não é preciso nenhuma pompa, mas o bom senso deve orientar suas escolhas. No site há regras claras: não é permitida a entrada de pessoas trajando bermudas, shorts, top, camiseta sem manga ou chinelo. A sobriedade vale mais do que o estilo da roupa ou do que as grifes. Já havíamos alertado para o cuidado com as calças corsário, que podem complicar sua entrada. Assim, melhor evitá-las.
1. Não é chic assistir a um concerto quando não se gosta de música clássica
Você morre de curiosidade de entrar no Municipal mas nunca ouviu música clássica na sua vida. Disseram que ir ao Theatro é chic e você quer experimentar uma noite de "glamour". Ok, é absolutamente válido fazer o programa. Mas... O concerto começou e você está ficando profundamente entediado? Se não é capaz de aguentar quieto até o final vá embora. Não comece a conversar com suas companhias ou futucar o celular para amenizar seu tédio. Admita que essa não é sua praia e permita aos outros -que realmente gostam da música- desfrutarem do programa. Lembre-se que o TM tem visitas guiadas. Talvez esta seja a forma certa para conhecer o local.
2. O celular e outros gadgets não fazem parte do espetáculo
Muita gente acredita que basta colocar o celular no modo silencioso e o problema está resolvido. Bom, não está resolvido quando você passa o tempo todo manuseando o dito cujo e incomodando aqueles que estão próximos por causa da luz que o aparelho emite. Deixe para checar mensagens e chamadas durante o intervalo ou ao final do espetáculo. O bom senso não se aplica apenas aos celulares, mas a todos os aparelhos eletrônicos. Outro dia uma senhora sentada na última fileira do balcão nobre manipulava um tablet sem parar. Nada nobre...
3. Crianças e 'aborrecentes' no lugar errado
É preciso introduzir atividades culturais na agenda dos pequenos o mais cedo possível. Apoio total! Mas definitivamente o Municipal não é lugar para bebês de colo nem crianças que não entendem o propósito do programa. A cena se repete todos os anos em vários concertos... Entra o casal com um ou dois (às vezes três!) infantes. O bebê choraminga, o pequenino fala, a mãe faz mais barulho ainda tentando silenciar os filhos e em meia hora o público ao redor está irritadíssimo. Pense bem antes de cometer esta insanidade: você não aproveita o programa, nem as crianças e ainda por cima você corta o barato de dezenas de pessoas que estão ali para apreciar música em silêncio. Se estiver decidida/o a cometer essa gafe pelo menos faça o favor de comprar ingressos em assentos bem próximos às saídas. Se for preciso levantar de supetão e deixar o recinto será menos incômodo para todos. Esta regra vale também para os adolescentes (que quando querem podem ser ainda mais desagradáveis do que as crianças pequenas). A bilheteria tem um mapa de assentos, basta pedir ajuda na hora de escolher as cadeiras estratégicas.
4. Balinhas, saquinhos e similares: barulho que não é doce
Há momentos durante um concerto em que o som da respiração do vizinho incomoda. Que dirá você se digladiando com o saquinho de guloseimas que não abre de jeito nenhum. Não dá para permanecer com a boca vazia? Deixe as balinhas acomodadas de uma forma que você possa pegá-las sem fazer ruído com as embalagens. Ah, guloseimas crocantes nem pensar!
5. Aplausos fora de hora
As obras clássicas são divididas em movimentos. Entre os movimentos há intervalos rápidos nos quais a música pára. Nesses intervalos a gente não aplaude porque a peça não acabou de ser executada. As palmas estão autorizadas no fim do último movimento. Como saber quantos movimentos têm as peças? Pegue o programinha gratuito que é deixado na entrada do Theatro. Simples assim.
6. Tossir e pigarrear: verbos para apagar do dicionário da platéia
Há os que imaginam que os intervalos entre os movimentos são os momentos adequados para tossir ou pigarrear justamente porque a música pára. Arnaldo Jabor certa vez escreveu que no Theatro Municipal tuberculoso paga meia entrada, ironizando essa mania que o povo tem de aproveitar esses minutinhos para tossir. Às vezes o “cof cof” sai involuntário. Perdoável se for esporádico. Tossir de maneira forçada nos intervalos dos movimentos incomoda. Se você está gripado, com muita tosse ou pigarro, o melhor a fazer é ficar em casa.
7. Finalmente, a roupa certa...
No Theatro Municipal do Rio existe uma certa informalidade carioca. Mesmo assim, lembre-se de que você está indo a um lugar elegante. Não é preciso nenhuma pompa, mas o bom senso deve orientar suas escolhas. No site há regras claras: não é permitida a entrada de pessoas trajando bermudas, shorts, top, camiseta sem manga ou chinelo. A sobriedade vale mais do que o estilo da roupa ou do que as grifes. Já havíamos alertado para o cuidado com as calças corsário, que podem complicar sua entrada. Assim, melhor evitá-las.
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