12.9.12

Inhotim de ônibus: nossas dicas e impressões

Visitamos Inhotim no feriado de 7 de setembro e usamos o ônibus. Aqui vamos dar algumas dicas e contar um pouco sobre esta experiência.

O ônibus

* A empresa Saritur tem um ônibus que sai da Rodoviária de Belo Horizonte às 9:15 todos os dias da semana e deixa os visitantes no estacionamento do Instituto. O retorno é realizado às 17h no mesmo local de desembarque. Direto para Inhotim somente este horário.

O estacionamento de Inhotim e os ônibus da Saritur

* Como comprar a passagem? No guichê da Rodoviária de Belo Horizonte ou através do site da Saritur. O preço de cada trecho é R$ 17,00. Conselho: compre logo a ida e a volta. Telefone do guichê da Saritur na Rodoviária: (31) 3272-8525

* Em dias de maior procura ou feriados a empresa disponibiliza um carro extra, que sai da Rodoviária às 9:30.

* Importantíssimo: tanto na ida quanto na volta o ônibus parte na hora cravada. Neste caso, não conte com o atraso brasileiro...

Em Inhotim...

* Você tem que andar um pouquinho do estacionamento até a recepção do Instituto. Só os carros podem se aproximar da recepção, os ônibus não.

* Ao pagar a entrada você recebe um mapa. Não o perca porque sem ele fica difícil ter uma noção de onde você está.

* Além do mapa ganhamos uma fita que deve ser colada no pulso - há cores diferentes para cada tipo de entrada. Lembramos que o visitante pode comprar os ingressos através do site oficial do Instituto. Não fizemos a compra antecipada e, apesar do feriado, foi tranquilo entrar.

O ingresso no pulso

* Há dois tipos de entrada: a comum e a especial. A mais cara permite ao visitante andar nos carrinhos do parque. Não faça economia e compre a especial. Se a questão é economizar vá às terças que a visita é gratuita. Lembramos que maiores de 60 e estudantes pagam meia.

* Por que os carrinhos são tão importantes? Os carrinhos de golfe (5 lugares) circulam em algumas áreas e levam o visitante até os galpões mais distantes. O problema é que essas vias muitas vezes são ladeiras imensas ou trilhas não asfaltadas. Com o transporte você agiliza sua visita: poupa pernas, tempo e evita ficar andando pelo barro (em dia de chuva deve fazer uma enorme diferença!). Há pontos específicos para subir e descer dos carrinhos, mas os visitantes organizam filas rápidas e evitam tumultos.

O carrinho de visitantes: indispensável para uma visita ágil

* Visitantes podem dirigir o carrinho? Não, mas podem pagar uma taxa bem cara para usá-lo de forma privada. Pessoas com necessidades especiais têm carrinhos adaptados e podem usá-lo sem custos com um acompanhante.

* Quanto tempo é necessário para visitar tudo? Bom, no que se refere à arte o tempo é muito pessoal. Os guias turísticos em geral recomendam fazer a visita em dois dias, mas achamos isso um exagero apesar de toda magnitude do local. Acredite: um dia bem aproveitado está de bom tamanho, a não ser para os aficionados em arte contemporânea ou pesquisadores. Neste caso seria recomendável buscar hospedagem em Brumadinho. Fiquei satisfeita com as horas que tive e não considero uma obrigação a visita integral de nenhum grande museu ou parque do mundo. 

* Onde almoçar? Há dois restaurantes no Instituto (um deles é a quilo) e vários pontos de lanches rápidos (salgados, sanduíches, pizza, etc). Almoçamos na pizzaria para não perder tempo, pois estávamos muuuuito longe dos restaurantes e seria uma complicação o deslocamento até um dos dois. A fatia da pizza era grande (R$ 7,00), saborosa e quebrou o galho. Único inconveniente: não há talheres (nem descartáveis) e foi meio desagradável comer com as mãos (eu detesto!). Também usamos os pontos de lanche para tomar sorvetes e café. Importante mencionar que os preços dos alimentos em geral são caros como na grande maioria dos museus e locais semelhantes. 

* Qual a melhor época para visitar Inhotim? O inverno brasileiro sem dúvida. Não apenas porque chove menos como pelas temperaturas mais amenas. Não dá pra imaginar um dia inteiro andando debaixo de sol forte em pleno verão... Ou uma visita debaixo de uma chuva torrencial. Novas galerias acabaram de ser inauguradas neste mês de setembro: Lygia Papa (R), Cristina Iglesias (S), Carlos Garaicoa (T) e Tunga (U). As letras mostram a localização das galerias no mapa. Diz-se que ano que vem o Instituto vai ganhar um hotel/pousada.

* Qual o melhor dia da semana para realizar a visita? Sinceramente não foi tão ruim fazer o passeio em pleno feriadão. O local estava cheio mas nada a ponto de tirar o prazer ou a paciência. Segundo as monitoras, os domingos são mais tranquilos que os sábados, a não ser que sejam véspera de feriado na segunda-feira. O tempo bom conta mais do que o dia da semana. Podendo combinar o sol com a tranquilidade, melhor.

* Há visitas monitoradas realizadas por áreas temáticas. Iniciamos a panorâmica das 14h mas não gostamos. Abandonamos o grupo depois de alguns minutos e voltamos a explorar o local por conta própria. Foi a decisão acertada porque a monitoria não estava acrescentando nada de significativo.

* Indispensável na bolsa: protetor solar e repelente (não notamos os mosquitos mas estamos em meio a vegetação e lagoas artificiais. Prevenir é melhor do que remediar).

Atenção: os preços citados no texto podem sofrer alterações. Verifique a data!

3 comentarios:

  1. Suas dicas foram as melhores que pude encontrar na internet a respeito de como chegar e da infraestrutura do parque. Estou indo para lá depois de amanhã e ainda tinha algumas dúvidas, as quais foram sanadas por este post. Muito obrigada.

    ResponderEliminar
    Respuestas
    1. Obrigada! É um enorme prazer saber que nosso trabalho é útil. Aproveite a visita e boa viagem!

      Eliminar
  2. Hoje atualizei duas informações do post: o preço das passagens de ônibus e a possibilidade de comprá-las pelo site da Saritur (o serviço não estava disponível quando escrevi o texto). De qualquer forma, chamo atenção para que o leitor confirme preços e horários com as empresas citadas. Obrigada.

    ResponderEliminar